Agronegócios
Manejo de cultivo eficiente depende da escolha dos inseticidas adequados
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O cotonicultor sabe que o manejo eficiente do cultivo é essencial para uma colheita produtiva e uma fibra de qualidade. Nesse sentido, é preciso ficar atento às ameaças enfrentadas pelo algodão – em especial os insetos, que podem comprometer todo o trabalho e investimento em tecnologia.
As principais ameaças para o algodoeiro, em relação aos insetos, são o bicudo (Anthonomus grandis), os pulgões e as lagartas, entre elas as temidas Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens) e a Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda).
De acordo com gerente de Cultivos Algodão e Feijão Basf, Luiz Fernando Talheiros Straioto, o agricultor pode se proteger dos principais insetos que atacam o cultivo “fazendo um bom planejamento da safra”. Segundo ele, isso contempla “desde a escolha das sementes com alta biotecnologia até a escolha dos inseticidas adequados para cada espécie de inseto que atacam a cultura”.
Para o controle de insetos no cultivo do algodão, destaca o especialista, a Basf possui vários produtos em seu portifólio. Ele destaca, por exemplo, o Pirate®, o qual qualifica como “um excelente produto para o controle do complexo das lagartas”.
Formulado a base de Clorfenapir, o Pirate® apresenta, diz ele, “um modo de ação único, e trata-se de uma excelente ferramenta na rotação com outros produtos com diferentes mecanismos de ação, sendo ideal para o manejo de resistência. O inseticida-acaricida tem efeito translaminar, que possibilita atingir lagartas alojadas na parte de baixo das folhas, e um amplo espectro de controle com ação de choque e residual de controle”.
Outro inseticida recomendado por Straioto é o Fastac Duo®, que une Acetamiprido e Alfa-Cipermetrina e é apresentado como “um ótimo produto para o controle de percevejos”. Trata-se de um defensivo que atua em todas as fases de desenvolvimento do inseto, com ação sistêmica e de contato.
Já o Fastac 100® SC, destaca o gerente da Basf, é mais focado no algodão e indicado para controle de lagartas e do bicudo. Aliando moléculas de Alfa-cipermetrina e Xileno, o inseticida age por contato e ingestão, entregando um “controle diferenciado das principais pragas do cultivo de algodão, com destaque para o bicudo, um dos insetos mais devastadores da lavoura”.
Por fim Straioto recomenda o inseticida fisiológico Nomolt® 150 para o controle de lagartas. De acordo com ele, o ingrediente ativo Teflubenzurom é eficiente no controle de importantes lagartas, agindo como um regulador de crescimento do inseto, com alta seletividade aos inimigos naturais.
Entre os benefícios desta tecnologia, ele alista o “maior período de controle das principais lagartas, com amplo residual”. Aponta também o “controle de lagartas na fase inicial de desenvolvimento”, a “eficiência comprovada em lagartas de difícil controle” e a “excelente ferramenta para a proteção da biotecnologia” Fibermax®.
“O manejo depende de tecnologia, não podemos mais pensar em não utilizar tecnologia para controle de lagartas, fazendo várias aplicações e mesmo assim perder estruturas que são fundamentais para produção da planta. Quando pensamos em tecnologia precisamos pensar em indivíduos, cada planta tem sua parte na construção da produtividade, por isso nosso cuidado em manter a integridade genética de nossas variedades para que todos estejam dentro do mesmo princípio e faça seu papel”, aponta o gerente da Basf.
“A tecnologia permite um ajuste de manejo mais adequado para tenhamos escala, mais não só em quantidade, mas também em qualidade. As fazendas são organismos complexos e que dependem de muitas estratégias, planejamentos e execuções orquestradas, a tecnologia embarcada em cada semente é dedicada a esse organismo que precisa produzir com qualidade para que se torne mais competitiva e rentável cada ano que passe”, conclui.
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